Saiba porque é importante debater a comunicação e participar da Conferência.
A natureza pública do setor das Comunicações, assim como sua importância para a nação, são reconhecidas na constituição Federal Brasileira. Entretanto, embora vigente há vinte anos, os artigos da Constituição sobre a área ainda não foram regulamentados, o que abre uma enorme brecha para que não sejam cumpridos – uma vez que, na marioria dos casos, não há punições previstas de forma clara para os que não os obedecerem.
Além disso, a convergência tecnológica (migração de várias mídias para um único suporte) fez com que o setor se tornasse ainda mais complexo e que outros atores passassem a fazer parte desta arena. Definitivamente é necessário rever a legislação do setor das comunicações, de modo a garantir um crescimento do sistema público e também do controle social sobre o sistema comercial, efetivando verdadeiramente o direito humano à comunicação.
A concentração da propriedade dos meios de comunicação é gritante, vivemos um coronelismo eletrônico. Sendo assim, os
empresários ignoram nossas demandas e opiniões porque são muito poderosos. Como poucos mandam na maioria das rádios, televisões, jornais e portais de internet, eles impõem facilmente seus interesses sobre a população brasileira e sobre o governo. Não há controle público sobre a comunicação. Nossa tarefa é batalhar pela mudança radical das bases desse sistema de mídia, que deve passar por um novo marco legal, mas também estender-se a toda e qualquer ação do Estado visando a democratização do setor.
Democratização da Comunicação
Numa sociedade democrática, a comunicação e seus sistemas possuem o papel de dialogar com a sociedade e para a sociedade, representando e repercutindo os mais diversos interesses e opiniões.
O grande problema acontece quando a comunicação é administrada por poucas famílias, políticos, grupos religiosos ou por qualquer outra organização que não permita a diversidade e a pluralidade de pontos de vista.
E isso é uma realidade no Brasil: apenas no caso da televisão seis redes controlam 90% de todas as emissoras brasileiras e recebem 80% de toda a receita publicitária do país. Além disso, esses seis mesmos grupos detêm ainda 294 emissoras de TV, 15 canais UHF, 122 emissoras de rádio AM, 184 FMs e 50 jornais.
Portanto, é fundamental perceber se esses meios de Comunicação existentes representam efetivamente o povo brasileiro ou se estão a serviço de empresas, interessadas apenas nos lucros e não nos avanços sociais.
empresários ignoram nossas demandas e opiniões porque são muito poderosos. Como poucos mandam na maioria das rádios, televisões, jornais e portais de internet, eles impõem facilmente seus interesses sobre a população brasileira e sobre o governo. Não há controle público sobre a comunicação. Nossa tarefa é batalhar pela mudança radical das bases desse sistema de mídia, que deve passar por um novo marco legal, mas também estender-se a toda e qualquer ação do Estado visando a democratização do setor.
Democratização da Comunicação
Numa sociedade democrática, a comunicação e seus sistemas possuem o papel de dialogar com a sociedade e para a sociedade, representando e repercutindo os mais diversos interesses e opiniões.
O grande problema acontece quando a comunicação é administrada por poucas famílias, políticos, grupos religiosos ou por qualquer outra organização que não permita a diversidade e a pluralidade de pontos de vista.
E isso é uma realidade no Brasil: apenas no caso da televisão seis redes controlam 90% de todas as emissoras brasileiras e recebem 80% de toda a receita publicitária do país. Além disso, esses seis mesmos grupos detêm ainda 294 emissoras de TV, 15 canais UHF, 122 emissoras de rádio AM, 184 FMs e 50 jornais.
Portanto, é fundamental perceber se esses meios de Comunicação existentes representam efetivamente o povo brasileiro ou se estão a serviço de empresas, interessadas apenas nos lucros e não nos avanços sociais.
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